
A palavra, change (mudança), por sinal, foi o carro-chefe da campanha de Obama que também levou vantagem pelo fato de ter muito carisma. Mas afinal de contas, o que realmente deve mudar?
Considero que a principal conquista dos americanos, além do fato de ter elegido o primeiro presidente negro, foi levar ao poder, um governante que, ao menos no discurso, preza pelo diálogo. Tido como mais diplomata e negociador, Barack Obama, tem tudo para apagar as “más impressões” herdadas dos oito anos de governo do republicano, George W. Bush.
Em dois mandatos, Bush conseguiu criar um sentimento de antipatia por grande parte do mundo ao país e ao povo norte-americano. Dentre outras ações que ajudaram a criar esse sentimento, cito a invasão e bombardeamento do Afeganistão, a invasão no Iraque sem motivos - que mesmo com grande parte da população norte-americana sendo contra, permanece até os dias atuais - as interferências e não cumprimento de algumas determinações da Organização das Nações Unidas (ONU) e a recusa de Bush em assinar o Protocolo de Quioto, em vigor desde 2005, (documento internacional que prevê um compromisso mais rígido de alguns países mais poluidores, para a redução de gases que provocam o efeito estufa) sendo que só o país é responsável por quase a metade de toda a poluição no mundo.
O que muda para o Brasil
Antes mesmo do resultado nas eleições norte-americanas, o presidente Lula já havia declarado sua torcida por Obama. "Da mesma forma como o Brasil elegeu um metalúrgico e a Bolívia um índio, seria um avanço cultural a vitória de um negro na maior economia do mundo", afirmou Lula.
Apesar do adversário de Obama, John McCain, ter defendido uma maior abertura ao comércio mundial, com redução de tarifas agrícolas que beneficiariam o álcool brasileiro, especialistas brasileiros defendem que o governo do democrata pode ser mais benéfico ao Brasil.
Em entrevista ao site G1, o professor a FEA-USP Carlos Eduardo Soares Gonçalves, defende que o fato de Obama ser considerado mais diplomático e negociador, beneficiaria indiretamente o Brasil. “O governo de Obama deve diminuir as tensões geopolíticas, reduzir as chances de uma arrancada no preço do petróleo e aumentar o fluxo de capitais”, prevê.
Apesar de considerar que a crise mundial não permitirá ao novo presidente americano mudanças radicais num pequeno espaço de tempo, acredito que o primeiro passo para um mundo mais calmo e com menos perigo de guerras, foi dado. Porém só quando Obama assumir à Casa Branca de fato, poderemos ter uma real noção do que virá pela frente. Afinal de contas, já dizia o ex-presidente americano, Abrahan Lincoln: “quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela”.
2 comentários:
Agora sim, que cores lindas, que template genial!
Nossos amigos "também" americanos, só que do norte, realmente ficaram mal vistos perante todo o universo. Bush administrou da maneira que bem quis, porém os resultados, com certeza, não eram os esperado. A favor dele, temos a falta de expectativa. depois do ataque ao Iraque, nada de útil, agradável ou de boa fama podia se esperar dele.
Agora, o nosso amigo Obama, com licença da palavra, se ferrou. Transformou-se em puco tempod e campanha, uma espécie de Lula-lá com âmbito mundial. é uma "promessa" de pa, organização, justiça, bondade, misericordia, fidelidade, entre outros, para o mundo inteiro. Gente! Quem esperar isso, realmente terá q ir até a casa branca protestar. Tirar os olhos de um unico homem como se este fosse o salvador dos pecados do mundo e lembrar que cada um tem a sua responsabilidade seria um bom começo, até porque perdoar pecados e arrumar a vida, isso fica por ordem Divina! Graças a Deus.
Cristininha
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